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BIM na Engenharia de Custos: como a tecnologia está revolucionando o setor

Fernanda Schmitt

01/12/2025

A engenharia de custos está passando por uma transformação significativa graças ao avanço de tecnologias como o Building Information Modeling (BIM). Muito além de modelos 3D, o BIM permite integrar informações de projeto, orçamento, planejamento e execução em um único ambiente colaborativo. Isso reduz erros, aumenta a precisão e melhora as tomadas de decisão — fatores essenciais para manter obras dentro do prazo e do orçamento.

 

 

 

O que é BIM?

 

BIM, sigla para Building Information Modeling, é uma metodologia que utiliza modelos digitais inteligentes para representar e gerenciar informações de um projeto de construção ao longo de todo o seu ciclo de vida. Ao contrário da modelagem 3D tradicional, o BIM não se limita à visualização geométrica: cada elemento do modelo contém dados reais, como materiais, quantidades, propriedades físicas, custos e até informações de manutenção.

Com isso, o BIM se torna uma plataforma colaborativa que integra arquitetos, engenheiros, orçamentistas e demais profissionais em um ambiente único, garantindo que todos trabalhem com informações atualizadas e compatíveis. Essa centralização reduz erros, evita retrabalho e torna o processo de planejamento e execução da obra muito mais eficiente.

 

 

 

Como o BIM está influenciando a engenharia de custos?

 

O BIM está transformando profundamente a engenharia de custos ao trazer mais precisão, agilidade e transparência para o processo de orçamento. Com a extração automática de quantidades diretamente do modelo, a etapa de levantamento deixa de depender de medições manuais e passa a se basear em informações digitais atualizadas. Isso reduz erros, diminui inconsistências entre projetos e aumenta a confiabilidade das estimativas.

Além disso, o BIM permite que cada elemento do modelo seja vinculado a composições de custos, bases de preços e parâmetros de produtividade. Dessa forma, o orçamento deixa de ser um documento estático e passa a acompanhar a evolução do projeto em tempo real. Sempre que há uma alteração no modelo — como mudança de materiais, dimensões ou soluções construtivas — o impacto financeiro pode ser identificado imediatamente.

Outro ponto de grande impacto é a integração entre custo e tempo, conhecida como BIM 5D. Essa abordagem permite simular cenários, prever desembolsos, identificar fases críticas e analisar como atrasos ou mudanças de sequência podem influenciar o orçamento final. Para gestores e tomadores de decisão, isso representa uma visão mais estratégica e preventiva, reduzindo o risco de aditivos e garantindo maior controle financeiro da obra.

Em resumo, o BIM não apenas melhora a precisão dos custos, mas também fortalece a gestão, a tomada de decisão e o planejamento das construções, tornando o processo mais eficiente e previsível.

 

 

 

Benefícios do BIM na engenharia de custos

 

O uso do BIM traz ganhos significativos para o controle financeiro das obras. A extração automática de quantidades reduz erros e retrabalho, tornando as estimativas mais confiáveis. O modelo digital também facilita a comparação entre alternativas de projeto, ajudando a identificar soluções mais econômicas. Além disso, a integração entre custos, prazos e etapas construtivas permite prever impactos financeiros com antecedência, melhorando o planejamento e reduzindo a chance de aditivos. Como tudo acontece em um ambiente colaborativo, a comunicação entre equipes melhora e o processo se torna mais transparente e eficiente.

 

 

 

Conclusão

 

A integração do BIM com a engenharia de custos representa um avanço importante para o setor da construção. Com mais precisão, agilidade e controle, as empresas conseguem planejar melhor, tomar decisões mais estratégicas e evitar surpresas financeiras ao longo da obra. Adotar o BIM não é apenas acompanhar a tecnologia — é garantir obras mais eficientes, seguras e competitivas.

Fernanda Schmitt

Engenheira Civil, formada pela Universidade Federal de Santa Catarina em 2004, especialista em Engenharia de Produção pela FURB em 2006, Especialista em Gerenciamento de Obras e Empreendimentos pelo IBEC em 2021, MBA em Engenharia de Custos pelo IBEC em

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